Mal de Alzheimer

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De Mappel a Laborvida
13 de julho de 2016

Mal de Alzheimer

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O Mal de Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa. As suas causas ainda são desconhecidas, embora se saiba que há um componente genético. O Mal de Alzheimer não tem cura.

Normalmente o Mal de Alzheimer atinge a população de idade mais avançada, embora registrem-se casos em pessoas mais jovens e provoca o declínio das funções intelectuais. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. A doença causa um grande impacto no cotidiano do paciente. Afeta a capacidade de aprendizado, de atenção, de orientação, de compreensão e de linguagem.

Com o Alzheimer, a pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e alimentação. Ainda não há uma forma de prevenção. Os médicos acreditam que manter a cabeça ativa e possuir uma rotina social permite pelo menos retardar as manifestações da doença.

Entre as atividades recomendadas para estimular a memória, estão leitura constante, exercícios de aritmética, jogos inteligentes e participação em atividades de grupo. Vale lembrar que a velhice não é doença. A família precisa estar atenta às mudanças de comportamento do idoso e, se identificar algo incomum, deve encaminhá-lo à unidade de saúde mais próxima. O apoio e os cuidados da família e a participação da comunidade na compreensão da doença são certamente mais importantes que a medicação.

No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade, 6% delas sofrem do Mal de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Em todo o mundo, 15 milhões de pessoas têm Alzheimer.

O Ministério da Saúde instituiu no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) o Programa de Assistência aos Portadores da Doença de Alzheimer. Esse programa funciona por meio dos Centros de Referência, que são responsáveis pelo tratamento, acompanhamento dos pacientes e orientação aos familiares e aos atendentes dos portadores de Alzheimer. O SUS também oferece, por meio do Programa de Medicamentos Excepcionais, os remédios para o tratamento.

É bom lembrar que os medicamentos não impedem a evolução da doença, que não tem cura. Os medicamentos para a demência tem alguma utilidade no estágio inicial da doença, podendo amenizar ou retardar os efeitos.


Fonte: Ministério da Saúde.

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